A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, está participando ativamente das ações do Junho Prata. Esta campanha é realizada pelo Governo do Estado em parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania, Assembleia Legislativa, UEMS, Polícia Civil, Polícia Militar e outros parceiros, com o objetivo de prevenir e combater a violência contra a pessoa idosa.
A Polícia Científica, através do Instituto de Identificação (II) e do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), contribuirá com a confecção de documentos de identidade e com a conscientização sobre a identificação de pessoas desaparecidas. Serão utilizadas tanto a coleta de impressões digitais quanto a de material genético para esses fins.
O coordenador-Geral de Perícias da Polícia Científica, José de Anchieta Souza Silva, enfatiza que “essas ações são serviços que desenvolvemos sempre, mas nesse Junho Prata reforçam o compromisso da Polícia Científica e do Governo do Estado em proteger e respeitar os direitos dos idosos”.
A diretora do IALF, Josemirtes Prado da Silva, destaca: “sabemos a dor que é para uma família viver em busca de notícias de um ente querido. Aqueles que tenham um idoso ou qualquer outra pessoa desaparecida podem nos procurar com o boletim de ocorrência ou o número deste boletim para que seja coletada a amostra de DNA. O material genético pode ser coletado da saliva; o procedimento é indolor e leva apenas alguns minutos.”
Ela acrescenta que a coleta é voluntária e totalmente gratuita. “O fornecimento de material genético não tem qualquer custo para as famílias e deve ser feito preferencialmente por parentes de primeiro grau dos desaparecidos, como pais, filhos e irmãos”, explica.
O DNA do próprio desaparecido também pode ser extraído de itens de uso pessoal, como escovas de dentes, escovas de cabelo, aparelhos de barbear, alianças, óculos, aparelhos ortodônticos, dentes de leite e amostras de cordão umbilical, caso existam. Todo o material recolhido será utilizado exclusivamente para a identificação de pessoas desaparecidas, por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
De acordo com diretora, essas amostras contendo os perfis genéticos de familiares de pessoas desaparecidas serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos). Através desse banco, é realizada uma busca para tentar encontrar possíveis vínculos genéticos entre familiares e os corpos não reclamados de todo país, e também de pessoas vivas sem identificação que estão em clínicas e abrigos de idosos, albergues e hospitais psiquiátricos.
Já o diretor do II, Daniel Ferreira, ressaltou que “estamos empenhados em colaborar com esta ação em todo Mato Grosso do Sul e prevemos a confecção de mais de 700 carteiras de identidade para a população idosa, com a participação em diversas ações na capital e no interior. Informamos ainda que estamos à disposição para realizar a coleta de impressões digitais nos casos de pessoas hospitalizadas sem identificação”.
Ainda de acordo com Ferreira, equipes nos 79 municípios do estado estão à postos para realizar a coleta de impressões digitais nos casos de pessoas hospitalizadas e sem identificação.
“Outra questão importante é que idosos, acamados ou pessoas com deficiência recebem atendimento in loco e têm seu documento de identidade confeccionado onde estiverem. Isso já é costumeiro, mas é bom sempre frisar à população.”
Os bancos de dados de DNA e de impressões digitais são fundamentais para o trabalho de busca de pessoas sem identificação e desaparecidas. Para mais informações sobre a confecção de carteiras de identidade para pessoas com mais de 60 anos, os interessados podem entrar em contato com o Instituto de Identificação pelos telefones (67) 3345-6704 ou (67) 3345-6794.
Para informações sobre a coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas, o número de contato do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses é (67) 3345-6738.
Comunicação Polícia Científica de MS