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Adriane e Rose disputam hoje 208.961 votos que “restaram” do 1º turno

Por Gabriela Couto e Mylena Fraiha

Na primeira etapa, Beto Pereira (PSDB) foi o terceiro mais votado, obtendo 115.516 votos, o que representa 25,96% do total. Em seguida, Camila Jara (PT) conquistou 41.966 votos (9,43%), e Beto Figueiró (NOVO) alcançou 10.885 votos (2,45%). Luso de Queiroz (PSOL) e Ubirajara Martins (DC) tiveram desempenhos modestos, com 3.108 votos (0,70%) e 1.067 votos (0,24%), respectivamente.

Um aspecto significativo da primeira fase foi a quantidade de votos nulos e em branco, que somaram 19.451 (4,04%) e 16.968 (3,52%). Esses números revelam uma insatisfação potencial entre os eleitores que pode ser decisiva para o segundo turno.

A disputa acirrada entre Lopes e Modesto promete mobilizar os eleitores de outras candidaturas, além de tentar conquistar o apoio dos que optaram por não votar.

Expectativa – A expectativa dos eleitores é um misto de esperança e desconfiança. Em meio a promessas não cumpridas e um cenário político conturbado, muitos cidadãos revelam suas inseguranças e anseios em relação aos candidatos.

Márcia enfatiza a importância de escolher um candidato que realmente tenha compromisso com as melhorias nas comunidades carentes (Foto: Osmar Veiga).
Márcia Anunciação, 57 anos, diarista e moradora do Parque do Lageado, expressa a indecisão que permeia sua escolha.

“Na verdade, a gente fica indeciso, né? Porque todos prometem, mas cumprir é que é o difícil. Eu vejo a política assim: os bairros estão muito esquecidos, totalmente abandonados”, comentou.

Márcia enfatiza a importância de escolher um candidato que realmente tenha compromisso com as melhorias nas comunidades carentes. “Estou inclinada para o lado da Adriane, mas espero que resolvam as coisas que prometem. A gente quer que façam realmente algo por nós.”

A falta de infraestrutura no seu bairro, onde nem as ruas são asfaltadas, é um dos fatores que motivam sua preocupação. “A situação é bem precária mesmo”, acrescenta, refletindo a realidade de muitos moradores de áreas esquecidas pela administração pública.

João Carlos de Oliva Ribeiro, 35 anos, atendente, tem uma perspectiva diferente. Para ele, a escolha já está feita e é a mesma do primeiro turno. “Para mim está tranquilo. Decidi em quem votar e é a mesma escolha do primeiro turno”, afirma, mostrando uma certa confiança em seu candidato.

Regina admite que ainda não decidiu seu voto (Foto: Osmar Veiga).
No entanto, a indecisão continua a ser uma constante. Regina Rosa de Oliveira, 57 anos, auxiliar de limpeza, admite que ainda não decidiu seu voto. “Acho que será a mesma coisa de sempre, mas irei decidir em quem votar até a hora de votar”, diz, refletindo a frustração de muitos eleitores.

Adrielly é mais crítica em sua avaliação e diz estar com “expectativa zero” (Foto: Osmar Veiga).
Adrielly Barbosa de Souza, 35 anos, que trabalha em serviços gerais, é mais crítica em sua avaliação. “Acho que será a mesma coisa, só vai mudar a pessoa ou não. Mas sinceramente, a expectativa é zero. Vejo que uma fica metendo pau na outra”, critica, destacando a atmosfera de rivalidade que tem marcado a campanha.

Layza expressa o desejo de que o segundo turno passe logo (Foto: Osmar Veiga).
Por outro lado, Layza Gonçalves Fagundes, 21 anos, auxiliar de veterinária, expressa o desejo de que tudo isso acabe logo. “Quero que passe logo, porque está muita briga. Mas já decidi o meu voto e é o mesmo do primeiro turno”, relata, demonstrando cansaço com a polarização da disputa.

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