Representando o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o diretor de relações internacionais, Aurélio Rocha, participou, nesta quarta-feira (13/12), da posse do cônsul do Cazaquistão em Mato Grosso do Sul, Alípio Marcus Laca Oliveira. A cerimônia foi realizada no Ondara Buffet, em Campo Grande.
O evento também celebrou a inauguração do Consulado da República do Cazaquistão no Estado. É a terceira instituição do tipo no Brasil, sendo as outras localizadas em São Paulo (SP) e Florianópolis (SC).
Para Aurélio Rocha, ter o Cazaquistão em Mato Grosso do Sul é estratégico economicamente devido a relevância dele na produção de insumos agrícolas e fertilizantes. “Participamos da chegada de um país que será um grande parceiro e nos abrirá uma série de possibilidades”, ressaltou.
Um dos maiores países do mundo em termos de território, o Cazaquistão está localizado na Ásia central que, segundo o diretor da Fiems, trata-se de uma área extremamente estratégica. “Vemos com muitos bons olhos essa presença e a Federação está sonhando com uma série de possibilidades de parcerias”, afirmou.
O país é um dos que podem suprir o fornecimento de fertilizantes para Mato Grosso do Sul. Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, os preços de fertilizantes disparam no mercado impactando na produção agropecuária.
Segundo o cônsul Alípio Marcus Laca Oliveira, a relação com o Estado tem tudo para ser promissora. “Vamos transformar o Cazaquistão no maior parceiro comercial para Mato Grosso do Sul. Temos empresários que querem investir. Estão procurando parceiros. Querem entrar para o agronegócio”, ressaltou.
Oliveira afirma que já há diálogo para a instalação de uma indústria de fertilizantes, utilizando a matéria-prima do Cazaquistão no Estado.
A indicação dos cônsules é realizada pelo governo do Cazaquistão e ratificada pelo governo brasileiro. A posse foi dada pelo embaixador Bolat Nussupov e a embaixatriz Gulnaziya Nussupova.
Para o embaixador Nussupov, a inauguração do consulado honorário é de grande importância para desenvolver as relações econômicas.“Precisamos trocar experiências no desenvolvimento das indústrias. Precisamos criar esse diálogo especialmente no que tange a inovações”, destacou.