O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve desembarcar em Mato Grosso do Sul após o Carnaval, no dia 24 de fevereiro. Lideranças do partido já fizeram o convite e aguardam apenas a confirmação da data.
Bolsonaro vem ao Estado na companhia da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, em evento que, segundo o deputado Rafael Tavares (PL), será o maior ato de filiação da história do Estado.
O PL, hoje presidido por Marcos Pollon em Mato Grosso do Sul, anunciou a visita dos filhos de Bolsonaro no ano passado, mas trouxe apenas Braga Neto, em evento onde ele fugiu da imprensa. Depois, anunciou que Bolsonaro viria em março, mas agora antecipou para fevereiro.
O PL sofre com a falta de representação no Estado, onde não tem, até o momento, nenhum favorito para eleição de prefeituras. O pouco sucesso no Estado vai na contramão do Brasil, onde o partido tem o maior número no Congresso Nacional.
Bolsonaro tem a expectativa de eleger mais de mil prefeitos em todo o País e terá a missão de decidir o futuro do partido principalmente na Capital.
Pollon chegou a dizer que seria candidato, mas viu a pré-candidatura esfriar com as primeiras pesquisas. Ele chegou a convidar Capitão Contar para se filiar, mas não recebeu retorno.
Lideranças mais próximas a Bolsonaro esperam que a vinda dele ao Estado sirva para definir se o partido terá candidato próprio ou se apoiará Contar, após transferência para o partido, ou a reeleição de Adriane Lopes (PL). O deputado Coronel David já se ofereceu como opção, porque defende candidatura própria na Capital.
Foto: Sérgio Lima/AFP
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