Os pedágios nas proximidades de Paranaíba, no estado de Mato Grosso do Sul, começarão a operar em breve, com a concessão das rodovias BR 158, BR 436 e MS 112 à empresa Way 306. Esta concessão inclui a implementação de pedágios em trechos específicos entre Cassilândia e Paranaíba, Paranaíba e Aparecida do Taboado, e entre Aparecida do Taboado e Selvíria, além de um localizado próximo ao Posto Fiscal Itamarati, antes da ponte na divisa MS/SP. A administração será realizada pela Way 112, e está prevista a geração de aproximadamente 100 empregos na região, com o foco inicial no recapeamento das rodovias.
O projeto de concessão inclui a construção de seis praças de pedágio, com tarifas variando entre R$ 4 e R$ 10,60. Estas praças serão distribuídas ao longo de 412,8 quilômetros de estradas que passam por Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Inocência, Selvíria e Três Lagoas. A iniciativa visa melhorar significativamente a infraestrutura rodoviária da região, oferecendo terceira faixa, acostamentos, apoio e suporte ao usuário com ambulâncias, guinchos e conectividade 4G ao longo das rodovias. Além disso, a operação dos pedágios deverá arrecadar cerca de 2 milhões de reais em impostos para cada município envolvido, gerar 300 empregos diretos com as obras e 2 mil indiretos, com investimentos previstos em torno de R$ 3,5 bilhões ao longo de 30 anos.
Esta informação evidencia o compromisso em melhorar a qualidade das estradas e a segurança dos usuários, além de contribuir para o desenvolvimento econômico da região.
A insatisfação dos moradores de Mato Grosso do Sul quanto à implementação de pedágios nas rodovias próximas a Paranaíba é evidente. A medida, embora tenha como objetivo melhorar a infraestrutura e a segurança das estradas, levanta preocupações sobre o impacto financeiro para os usuários frequentes dessas vias.
A concessão à empresa Way 306, resultando na criação de pedágios entre Cassilândia e Paranaíba, Paranaíba e Aparecida do Taboado, além de outros pontos, tem como promessa a geração de empregos e a recuperação do pavimento.
No entanto, os custos variáveis das tarifas, que podem chegar a R$ 10,60, suscitam dúvidas sobre a acessibilidade e o custo-benefício para a população local e os motoristas que dependem dessas rotas para seu deslocamento diário e atividades econômicas.
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Por Betto Mariano
Imagem aérea da praça de pedágio na MS-306, administrada pela mesma concessionária que irá cobrar pedágios na BR-158 e MS-112 (Foto: Way)
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