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Beto quer academias nos bairros e promete editais para fomentar a cultura local

Por Gustavo Bonotto e Juliano Almeida

Candidato à prefeitura da Capital, o deputado federal Humberto “Beto” Pereira (PSDB) foi ao encontro com a juventude campo-grandense para apresentar propostas de cultura e esporte durante o início da noite desta segunda-feira (16), no comitê do partido tucano, situado na Avenida Calógeras.

Ao eleitorado, Beto discorreu que falta infraestrutura para o desenvolvimento de práticas desportivas em Campo Grande. “É uma constatação. Não dá para a gente fechar os olhos. Nossos parques abandonados, nossos aparelhos públicos de esporte estão jogados às traças”.

Entre as propostas para o setor, está a parceria com o Governo do Estado para a criação e ampliação de projetos já existentes, como o Bolsa Atleta, programa estadual que concede apoio aos atletas durante as competições. “Na minha gestão, o município vai ser parceiro [do Estado], uma união coletiva. Estaremos juntos na realização de eventos, sejam universitários, profissionais, amador, para juventude e para a terceira idade”.

Conforme a proposta indexada pelo tucano na plataforma Divulgacand, Beto pretende instalar pistas de caminhada e reformar todas as praças e quadras ao ar livre já existentes na Capital. Além disso, o candidato se propõe a implementar academias públicas estruturadas, com equipamentos adequados para a realização de atividades físicas.  “A ideia é promover práticas esportivas inclusivas, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso às atividades físicas, independentemente de suas condições físicas ou idade”.

Deputado recebeu lideranças de diversas entidades para debate sobre o lazer campo-grandense. (Foto: Juliano Almeida)
O parlamentar finalizou o discurso dizendo que considera “inconcebível” a Capital sul-mato-grossense não ter um centro de convenções adequado para grandes eventos e manifestações culturais. A proposta tucana, ainda de acordo com o apresentado na Justiça Eleitoral, cria dois novos Centros Educacionais Unificados, a transformação do Armazém Cultural em um ‘hub’ de eventos com melhorias técnicas e a digitalização de editais do FMIC (Fundo Municipal de Investimentos Culturais).

“Campo Grande precisa novamente ter atividades ligadas ao setor esportivo e cultural, mas com toda a estrutura necessária”, descreveu. “Não podemos tratar a arte local como algo sazonal, que só acontece quando ganha repercussão nacional. Queremos fazer algo transparente, com diretrizes mais claras, evidentes, para obter um resultado satisfatório, bem recebido”, discursou Beto.

(Foto: Juliano Almeida)

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