CASAL de Chapadão do Sul cai na estrada à bordo da “Dona Dorvina, o Mundo é Meu Quintal”. Previsão é três anos de viagem
Com o eslogam “Dona Dorvina, o Mundo é Meu Quintal” Francielli e seu esposo, Welton, iniciaram uma aventura que não tem dia e nem hora para terminar. O ponto de partida foi Chapadão do Sul – cidade onde residem – a bordo kombi aquirida pelo casal e batizada em homenagem póstuma à avó de Welton. Há anos estão trabalhando a quatro mãos no projeto de formatação interna da Kombihome. Seguem na estrada há uma semana e a previsão de viagem sem rumo é de pelo menos três anos.
Francielli e Welton são casados há 21 anos. Tem um filho de 19 que já é independente, o que facilita uma viagem sem preocupações com a família. São parceiros de fé em tudo e sempre tiveram o sonho de conhecer o Brasil e, quem sabe, um dia o mundo. Sempre trabalharam muito na construção dos projetos pessoais de vida como deixar o filho criado para depois realizar o sonho de “cair no mundo”.
Compartilham histórias de vida como a doença do Welton que contraiu meningite e não pode mais trabalhar. Hoje é aposentado. Francielli sempre se “virou nos 30” e fez de tudo um pouco. Atuou como tanatopraxista, o profissional que prepara corpos para velórios, funerais e sepultamentos em Chapadão do Sul. Foi chapeira em lanchonete e entregadora de lanches delivey.
Neste momento estão em Trindade (GO) visitando familiares. Minas Gerais deverá ser a próxima parada, onde Welton tem parentes. Depois seguirão para o Rio de Janeiro em visitas às praias cariocas. Do Rio de Janeiro partirão pelo litoral em direção ao Ceará. Ela também trabalha com artesanatos, uma forma de captação de recursos pelo caminho.
DONA Durvina, “O Mundo é Meu quintal”
Welton gravou um vídeo onde é possível detalhar o trabalho de transformação da kombi. Sobre o teto foi instalada uma caixa com duas placas solares, um climatizador e ferramentas. No interior uma cama de 2 X 130 metros, uma TV e o guarda-roupas. Nas paradas para descanso a Dona Dorvina está equipada com armário embutido e pia para o preparo das refeições.
Uma geladeira pequena garante a água sempre gelada e armazenamento de alimentos perecíveis. O fogão de duas bocas é alimentado por um botijão P-13, de fácil recarga em qualquer lugar do Brasil. No fundo da Kombi funciona uma “casa de máquinas improvisada” e na porta um chuveirinho para higiene rápida como lavar os pé ou as mãos.
A Dona Dorvina tem um reboque adaptado onde é fixada uma mota para deslocamentos rápidos e viagens dentro das cidades para visitas a pontos turísticos. Uma rede e cadeiras para relaxar também não podia faltar na kmbihome mais charmosa de chapadão do Sul.
CANAIS
TIC-TOC https://www.tiktok.com/@fran.welton?_t=ZM-8und1DWlNbC&_r=1
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