Seguindo o exemplo de Bonito e do Pantanal, a região norte de Mato Grosso do Sul também quer se consolidar como destino turístico. Indo desde municípios com cachoeiras até destino com cavernas registradas com desenhos rupestres, a Rota Cerrado Pantanal tem 11 municípios para curtir o Estado.
Alcinópolis, Costa Rica, Camapuã, Chapadão do Sul, Coxim, Figueirão, Rio Verde de Mato Grosso, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, São Gabriel do Oeste e Sonora integram o roteiro liderado pela Acepan (Agência de Desenvolvimento Econômico Cerrado Pantanal de Mato Grosso do Sul). Inicialmente, menos municípios faziam parte do grupo, mas hoje os 11 estão ativos com 29 empresários envolvidos.
Presidente da Acepan, Rafael Arruda explica que a associação foi criada em 2018 como uma forma de conseguir divulgar e capacitar a região no âmbito turístico. “Nossa intenção é trazer cursos de camareira, de atendimento, queremos trabalhar as mídias para ajudar no desenvolvimento da região”.
Sabendo das principais demandas, são os empresários que ficam à frente da associação, conforme detalha o presidente.
Municípios que compõem a Rota Cerrado Pantanal, de Mato Grosos do Sul. (Arte: Barbara Campiteli)
“O impacto que temos percebido é em relação a conseguirmos mais visibilidade para a nossa região. Notamos um aumento de turistas e queremos que vários municípios possam ter sua economia nessa base”, diz Rafael.
Como exemplo de objetivo a ser alcançado, ele completa dizendo que a ideia é garantir que a região norte tenha tanta visibilidade quanto outros destinos como Bonito e Pantanal. E, para isso, além de estar ativa nas redes sociais, a agência também está desenvolvendo um site com informações detalhadas sobre cada município integrante.
Mas, enquanto o produto final não é divulgado, é possível acessar o site das prefeituras, buscar dicas na Internet e acompanhar as redes sociais da agência.
Como exemplo do que há para curtir nos municípios, Alcinópolis é um dos cartões postais de Mato Grosso do Sul quando o assunto é sítio arqueológico. Por lá, os turistas podem aproveitar a Gruta do Barro Branco, um sítio com inscrições rupestres que variam de dois até 12 mil anos.
Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, em Alcinópolis. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Alcinópolis)
Há também a Gruta do Pitoco e o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, uma serra composta por vestígios de habitantes antigos, que datam até 11 mil anos atrás. De acordo com a Prefeitura, o local pode ter sido um templo de adoração aos mortos e deuses.
Já para quem quer se livrar do calor, Costa Rica é um destino repleto de cachoeiras. Entre os pontos turísticos estão o Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú com uma queda d’água de 64 metros de altura cercada por vegetação nativa e a Cachoeira das Araras, uma queda d’água com 30 metros de altura.
Na segunda opção, uma lagoa se forma em sua base, permitindo que os visitantes aproveitem também a pequena praia na margem.
Queda d’água de 64 metros no Parque Natural Municipal Salto do Sucuriú. (Foto: Divulgação)
Outro destino é Rio Verde de Mato Grosso, conhecido por seus balneários e também trilhas para conhecer formações rochosas e pinturas rupestres. As dicas para aproveitar o local envolvem o balneário Quedas D’Água, o 7 quedas e Acqua Parque.
Além disso, no município, há a Fazenda Igrejinha, que oferece área de camping e trilhas, além do Sítio Passarim, um espaço de ecoturismo e bioconstrução.
Ainda como forma de mergulhar na rota, Rafael exemplifica algumas empresas que compõem a associação e servem de base para o turista. Entre elas estão o Paraíso das Cachoeiras em Rio Verde, Balneário Canuto em Coxim, Eco Pousada Ravenala em Costa Rica, Pousada Quedas D’água na mesma cidade e Refúgio Santa Teresa em Rio Verde.
Para acompanhar novidades sobre a rota e mais detalhes sobre cada um dos municípios, o perfil no Instagram é @rotacerradopantanal.
Por Aletheya Alves
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