Grupo chileno inaugura em Inocência, a Casa Arauco, ponto de conexão entre a fábrica de celulose e a comunidade local

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Prestes a receber um megaempreendimento, que é a fábrica de celulose de mais de R$ 25 bilhões, e que vai mudar o perfil social e econômico da cidade, o município de Inocência recebeu ontem (17) a Casa Arauco. Com projeto sustentável, o espaço busca fortalecer a integração entre a empresa de celulose e a comunidade local.
O assessor especial da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Lúcio Lagemann, e a coordenadora de Relacionamento com Setores Público e Privado, Eli Sandra Francisco, participaram ontem (17) da solenidade de inauguração. O evento contou com a presença do diretor-presidente da Arauco Brasil Carlos Altimiras, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão, o presidente da Valmet, Celso Tacla o prefeito de Inocência Toninho da Cofapi, além de autoridades locais e diretores das empresas.

A Casa Arauco servirá como ponto de encontro, onde será possível conhecer um pouco mais sobre a história da empresa, sua trajetória no mundo, as iniciativas de ESG (responsabilidade ambiental, social e de governança), acompanhar cada fase do Projeto Sucuriú, a primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país, que será construída a partir de 2025.
Projetada com foco na sustentabilidade, a Casa Arauco foi construída em madeira, utiliza sistemas de reaproveitamento de água e conta com energia solar.

O espaço é um reflexo dos princípios ambientais que norteiam as operações da Arauco, que desenvolve produtos florestais renováveis e busca soluções inovadoras para os desafios globais relacionados ao meio ambiente.

Presidente da Arauco no Brasil, Carlos Altamiras (centro) prefeito Toninho da Cofapi e demais diretores e autoridades prestigiaram a inauguração da Casa

A Casa, que abre hoje para a população, será também um local para compreender melhor todo o processo produtivo da celulose e como ela está presente no dia a dia de todas as pessoas, em itens como papéis, roupas e até medicamentos, por exemplo. Segundo o diretor de sustentabilidade da Arauco, a ideia é que no local se promova a integração com a população, trazendo alunos das escolas locais para palestras sobre o meio ambiente e a sustentabilidade. “Será um ponto de integração da Arauco com a comunidade, para que ela conheça os principais objetivos da empresa, que está chegando à cidade”, salientou.

Para o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, a Casa Arauco é um marco da chegada da gigante chilena ao município. “Com esta iniciativa a Arauco se aproxima da comunidade, insere no contexto, mostrando o que a fábrica produz e como isso pode mudar a realidade da região, abrindo oportunidades de trabalho no presente e no futuro para os jovens”, complementou

Ponto de conexão
Além disso, o local se destaca como um ponto de conexão com a comunidade e com a cultura de Inocência, que ganha visibilidade através das obras da artista plástica Lázara Lessonier. Nascida na cidade, Lázara é reconhecida por sua história de superação. Vítima de um acidente, em 1979, no qual perdeu as duas mãos, a artista encontrou na arte sua inspiração e expressa, em suas pinturas, as belezas da natureza pantaneira. Duas de suas obras estarão em exposição permanente na Casa Arauco.

Em Mato Grosso do Sul, Arauco está presente desde 2009 por meio de sua operação florestal. O Projeto Sucuriú trata da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país e representa o maior investimento na história da empresa, com US$ 4,6 bilhões, com capacidade produtiva anual de 3,5 milhões de toneladas. A construção da planta está prevista para 2025 e a fábrica deve entrar em operação no segundo semestre de 2027. Ao todo, serão gerados em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).