Iagro alerta produtores de Costa Rica e Alcinópolis sobre Morcegos que transmitem raiva
Fabio destaca que os produtores devem ficar atentos diante da transmissão da raiva, que acontece por morcegos que se alimentam exclusivamente por sangue.
“Produtores de Costa Rica e Alcinópolis rios Bonito, Taquarizinho, e também Furna do Mutum e Furna do Engano.
Fiquem atentdos com os transmissores Morcegos Vampiros. O Morcego doente, quando morde o animal, injeta o vírus, que se multiplicam, pega enervação, chega na medula e depois ao cérebro”, disse Fabio.
Ele ressalta que os sintomas demoram de 30 a 60 dias para aparecer.
“Nesse momento que o vírus se transporta pela enervação, não existe mais tratamento. Temos 160 espécies de morcegos catalogados em Mato Grosso do Sul, apenas uma transmite a raiva”.
Ele afirma que não há interdição prevista de propriedades que tenham casos de raiva e não há multa.
O produtor que identificar a presença do morcego, deve solicitar apoio.
“Prestem atenção nas fezes do morcego, que tem uma coloração vermelha e preta, com consistência pastosa”.
Em novembro do ano passado, Costa Rica e região registrou 23 novos casos de raiva, nas nascentes do Rio Bonito e Taquarizinho.
Segundo Fabio, Morcegos ficam em casas abandonadas, cavernas, gruta, morraria, árvore ocada, turbina.
“Qualquer dúvida, procure nosso escritório, acesse www.iagro.ms.gov.br acessa e encontra os 78 escritórios espalhados em Mato Grosso do Sul. Em Costa Rica, encontramos em região de morraria, acreditamos que toda essa região vai ser afetada pela raiva, é região de alto risco. É importante a vacinação urgente do rebanho. Animais que recebem vacinação anualmente contra raiva, uma dose é suficiente. Bezerros que nasceram agora, duas doses precisam para se proteger”, diz o profissional.
A doença também pode infectar seres humanos, atingindo o sistema nervoso. De acordo com o site “O Tempo”, no mês de abril deste ano, um criador de gado de 60 anos de Mantena, no Leste de Minas, teve diagnóstico confirmado para raiva humana.
O homem de 60 anos é morador de Mantena e foi atendido, inicialmente, no Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho em Barra do São Francisco (ES).
O paciente apresentava quadro de confusão mental e evoluiu para piora clínica.
Familiares relataram ao médico que dias antes do início de sintomas, o homem manuseou um bezerro apresentando comportamento atípico e salivação excessiva.
A Transmissão
O homem achou que o animal estava engasgado e colocou o braço na boca do animal na tentativa de desengasgá-lo. Dias depois, o bezerro apresentou piora do quadro e foi tomada a decisão de sacrificá-lo e incinerá-lo. Tal decisão foi tomada no intuito de evitar possível disseminação de doença a outros animas.
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