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No setor de celulose, mulheres ganham espaço e fazem a diferença em MS

Por Kamila Alcântara

sA indústria de celulose foi responsável por 56% das exportações de Mato Grosso do Sul apenas em janeiro deste ano, consolidando-se como um dos principais setores econômicos do Estado. No Dia Internacional da Mulher, a data é oportunidade para dar voz às trabalhadoras que ajudam a manter essa potência produtiva.

Agda Maria Silva, de 32 anos, da etnia guarani-kaiowá, trilha seu caminho na área florestal da Eldorado Brasil, em Três Lagoas, a 327 km de Campo Grande. Ela começou como ajudante, se especializou e, hoje, opera tratores na empresa.

“Algumas pessoas pensam que ser tratorista é coisa de homem, e a gente mostra que não. A mulher pode estar onde quiser. Meu sonho agora é aprender cada vez mais e, quem sabe, um dia, chegar a dirigir um caminhão-pipa?”, planeja Agda. Ela faz parte do grupo de oito mulheres que participaram de um curso exclusivo para tratoristas, oferecido pela empresa em 2024.

Letícia Rios de Lima é motorista de um caminhão tritrem (Foto: Divulgação)
Já Letícia Rios de Lima, de 35 anos, domina as estradas ao volante de um tritrem, caminhão de nove eixos com 30 metros de comprimento e capacidade para transportar 74 toneladas.

“Ser motorista de tritrem é uma grande conquista para nós, mulheres, porque estamos ocupando um espaço que antes era exclusivo dos homens. Podemos mostrar nossa força para toda a sociedade. Damos conta e fazemos bem feito”, orgulha-se.

Trabalho e preservação – Em Água Clara, a 193 km da Capital, o viveiro da empresa MS Florestal conta com mais de 140 mulheres envolvidas no desenvolvimento de florestas plantadas, na preservação ambiental e no crescimento econômico e social da região.

Uma delas é Jaiane Santos Moreira, de 26 anos, técnica agropecuária que deixou a Paraíba em busca de oportunidades no Estado.

“Nunca tive medo do novo, gosto de desafios. Avisei minha mãe que me mudaria, e ela sempre me apoiou. Trabalhar no viveiro é uma experiência que agrega muito ao meu currículo. Além disso, consegui voltar a estudar sem a preocupação de chegar ao fim do mês sem dinheiro. Aqui, me sinto amparada”, destaca.

Jaiane Santos Moreira é técnica agropecuária em viveiro (Foto: Divulgação)… veja mais em https://www.campograndenews.com.br/cidades/interior/no-setor-de-celulose-mulheres-ganham-espaco-e-fazem-a-diferenca-em-ms

campograndenews

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