A presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura, assinou na tarde desta quinta-feira (21) a determinação para a Justiça Federal em Santos cumprir a prisão do ex-jogador Robinho.
Robinho foi condenado na Itália a 9 anos de prisão pelo crime de estupro, cometido quando ele jogava no Milan.
Nesta quarta (20), a Corte Especial do STJ considerou constitucional o pedido das autoridades italianas para Robinho cumprir a pena no Brasil. Por ser brasileiro nato, ele não pode ser extraditado para cumprir pena no exterior.
Na decisão, o STJ determinou a prisão imediata de Robinho, em regime fechado.
O despacho da presidente do tribunal para a Justiça Federal de Santos é uma etapa necessária para a detenção do ex-jogador, já que Robinho mora na cidade do litoral paulista e deverá ser preso perto de casa.
A defesa do ex-jogador acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) para que Robinho não seja preso imediatamente e aguarde em liberdade a decisão sobre todos os recursos. O pedido está com o ministro Luiz Fux.
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